Tendo se mudado para o bairro de Botafogo, na zona sul do Rio, fez a sua Primeira comunhão no Colégio São Marcelo, da Paróquia Imaculada Conceição, ao lado de sua casa, em 15 de agosto de 1937, aos sete anos de idade. Desde então, ao receber a comunhão, dizia: “Oh meu Jesus, vinde agora ao meu coração!”. Seu confessor atestou sua fé viva, confiança inabalável, intenso amor a Deus e ao próximo.
Demonstrou profunda caridade para com os pobres e a busca da santidade de forma impressionante e extraordinária para uma criança tão nova. Inserida de fato na causa de promoção dos mais carentes, gostava muito de ajudá-los com obras concretas de misericórdia, e atividades caritativas semanais (sua mãe fazia uma feijoada aos sábados para os pobres a seu pedido e ela colocava seu avental e servia a todos alegremente). Irradiou e inspirou uma imensa obra social, assumida com seriedade pelos seus pais, tornando-os grandes apóstolos da caridade por toda sua vida. Estes colaboraram efetivamente com muitos Institutos de Vida Religiosa, salvando alguns da falência, além do trabalho com as meninas órfãs (um pedido de Odetinha), até hoje administrado por religiosas e voluntários.
Sua piedade explica o segredo de todo o bem que realizou com máxima paciência, admirada por todos até o fim. A modéstia e o pudor foram um grande sinal de uma alma pura e boa, nos divertimentos mais inocentes de sua infância. Amava os lírios e rezava o terço diariamente, revelando, assim, sua confiança total em Nossa Senhora. Queixava-se, ainda, pelo fato de São José, que tanto trabalhou e sofreu por Jesus e Nossa Senhora, ser tão pouco honrado.
Nos últimos quarenta e nove dias de sua vida sofreu dolorosa enfermidade – paratifo, suportada com paciência cristã. No leito de dor, dizia: “Eu vos ofereço, ó meu Jesus, todos os meus sofrimentos pelas missões e pelas crianças pobres (Cf. Ef. 5, 1-2)”. No dia de sua morte, ocorrida em 25 de novembro de 1939, Odetinha recebeu a Sagrada Comunhão às 7h30min e na ação de graças disse: “Meu Jesus, meu amor, minha vida, meu tudo”. Assim, serenamente, às 8h20min entregou sua alma inocente a Deus.
Ele escolhe tantas vezes os pequeninos para tornar mais evidente as maravilhas de sua Graça. “Foi arrebatada para que a malícia não lhe mudasse o modo de pensar ou para que as aparências enganadoras não seduzissem a sua alma”. (Sb. 4,11).
Eis como Odetinha rezava seu “Tercinho de amor”: nas contas pequenas – “Meu Jesus eu vos amo!”; nas contas grandes – “Quero passar meu céu fazendo bem à terra”; nas três últimas contas – “Meu Jesus, abençoai-me, santificai-me, enchei o meu coração de vosso amor”.
Odetinha: nas palavras de pessoas que conviveram com ela
Quando faleceu, Odetinha estava cursando o segundo ano primário, no Colégio Sion. Duas de suas colegas de turma, na época, Tininha e Marilza, participaram da cerimônia de abertura do processo de beatificação da Serva de Deus.
Para Maria Cristina de Castelo Branco (Tininha), já se via em Odetinha sinais de que ela era especial:
— Na minha opinião, humildade e simplicidade eram sinais de santidade nela. Ela amava os pobres, comia com os empregados na mesa, costume pouco comum pra classe social dela, contou.
De acordo com David Azoubel, afilhado de Alice Vidal de Oliveira, mãe da Odetinha, Tininha também ia sempre à missa junto com a Serva de Deus, na Basílica Imaculada Conceição. E foi pensando na saúde dessa amiga que Odetinha teria pedido, quando já estava doente, que a mãe não a deixasse visitá-la, preocupada com um possível contágio.
Apesar da bondade da menina, sempre relatada, Marilza Monteiro Branco Tostes Malta, que também foi da turma de Odetinha, hoje Irmã Maria Cecília, freira da Congregação Nossa Senhora de Sion, afirma que a menina viveu a beleza de uma vida normal:
— Ela sentava na minha frente, na escola. Era uma menina normal, como todas as outras. Uma boa aluna, calminha... O santo é uma pessoa normal, que amou a Deus e que Deus amou muito essa pessoa. Não é uma pessoa extraordinária, mas sua vida é vivida de uma maneira normal. (...) Olha, eu te digo que quando ela entrou aqui, na igreja, eu fiquei muito emocionada. Eu comecei a pensar que nós vivemos juntas e que ela já está lá em cima!, comemorou
De acordo com a Irmã Maria Cecília, logo após a morte de Odetinha saiu um livro sobre ela (sua biografia oficial), que foi “devorado” por todos da turma. Foi a publicação que a acompanhou por toda a sua infância:
— Eu amava a Odetinha. E a amo muito hoje ainda também, testemunhou emocionada.
Quando faleceu, Odetinha estava cursando o segundo ano primário, no Colégio Sion. Duas de suas colegas de turma, na época, Tininha e Marilza, participaram da cerimônia de abertura do processo de beatificação da Serva de Deus.
Para Maria Cristina de Castelo Branco (Tininha), já se via em Odetinha sinais de que ela era especial:
— Na minha opinião, humildade e simplicidade eram sinais de santidade nela. Ela amava os pobres, comia com os empregados na mesa, costume pouco comum pra classe social dela, contou.
De acordo com David Azoubel, afilhado de Alice Vidal de Oliveira, mãe da Odetinha, Tininha também ia sempre à missa junto com a Serva de Deus, na Basílica Imaculada Conceição. E foi pensando na saúde dessa amiga que Odetinha teria pedido, quando já estava doente, que a mãe não a deixasse visitá-la, preocupada com um possível contágio.
Apesar da bondade da menina, sempre relatada, Marilza Monteiro Branco Tostes Malta, que também foi da turma de Odetinha, hoje Irmã Maria Cecília, freira da Congregação Nossa Senhora de Sion, afirma que a menina viveu a beleza de uma vida normal:
— Ela sentava na minha frente, na escola. Era uma menina normal, como todas as outras. Uma boa aluna, calminha... O santo é uma pessoa normal, que amou a Deus e que Deus amou muito essa pessoa. Não é uma pessoa extraordinária, mas sua vida é vivida de uma maneira normal. (...) Olha, eu te digo que quando ela entrou aqui, na igreja, eu fiquei muito emocionada. Eu comecei a pensar que nós vivemos juntas e que ela já está lá em cima!, comemorou
De acordo com a Irmã Maria Cecília, logo após a morte de Odetinha saiu um livro sobre ela (sua biografia oficial), que foi “devorado” por todos da turma. Foi a publicação que a acompanhou por toda a sua infância:
— Eu amava a Odetinha. E a amo muito hoje ainda também, testemunhou emocionada.
Fonte: Arquidiocese
Equipe PasCom
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