domingo, 15 de janeiro de 2012

Superstição


Com a proximidade do novo ano, somos bombardeados pela mídia e por pessoas próximas fazendo alusões as tais “superstições de fim de ano”. Ouvimos diversos tipos de superstições e simpatias que prometem nos trazer felicidade, saúde, prosperidade e o que mais podem prometer. Poucos sabem que estas “inocentes” crendices populares tiveram origem, quase que em sua totalidade, no paganismo e em religiões panteístas - semelhante ao politeísmo (crença em vários deuses), que acreditam que Deus e a Natureza tratam-se de uma só força divina, ou seja; Deus é nada mais que a própria natureza.

As superstições, mantidas pelo conto popular variam de cultura para cultura. Não possuem comprovação lógica ou científica e baseiam-se em relações de causa e efeito - por meio do medo e da crença cega, arraigada e irracional – às vezes reforçada por  meras coincidências e outras nem constituem tal relação.  São no seu todo induções do imaginário humano. Assim como uma pessoa que teme não passar a virada do ano de branco com o risco de não ter paz durante o ano inteiro; Não existe comprovação de que isso trará alguma diferença para seu novo ano; E como ficam as pessoas que não possuem uma camisa branca? Não terão paz?
Devemos ficar atentos, pois não são poucos os canais de comunicação que veiculam meios para alcançar o sucesso que tanto se almeja no novo ano. Lembremo-nos que toda graça é dom de Deus e crer nestas fantasias é declarar a existências de outras forças que competem com Deus para governar tudo e todos.
No sentido denotativo, a palavra superstição significa “1. crença ou noção sem base na razão ou conhecimento, que leva a criar falsas obrigações, a temer coisas inócuas (...) 2.crendices, misticismo (...)”. Dicionário Houaiss de língua portuguesa. Daí podemos entender como o ser humano levado pelo medo e pelo imediatismo - querendo que tudo aconteça no exato momento que deseja - seja levado a buscar outras soluções, para sua infelicidade, falsas e ineficazes.
Nossa confiança deve estar somente em Deus, para isso é necessário um conhecimento das Sagradas Escrituras e da doutrina da igreja, a fim de não sermos enganados e levados a ações tolas e sem valor, pois estas falsas soluções são mais difundidas entre aqueles de pouca instrução. Tornemo-nos católicos melhores, não abramos o jornal de domingo esperando que o horóscopo nos diga como será nosso dia ou semana e nem compartilhemos pela internet pensamento que contribuam para um crescimento destas falsas verdades. Sejamos confiantes na ação misericordiosa de Deus em nossas vidas, pois Ele é o Bom Pastor que dá a vida por suas ovelhas. Aquele que acredita em superstições e pula “7 ondas a” no início do ano corre apenas o risco de tomar um caixote.

Equipe PasCom