sábado, 3 de dezembro de 2011

O Dogma da Imaculada Conceição


Nossa mente por mais que evolua nunca conseguirá entender todos os mistérios de Deus. O Dogma da Imaculada Conceição é um desses.

“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela” (Gn 3,15). Maria nasce com um propósito, ser mãe de Deus. Para atender a tão grandiosa obra seria necessário que Maria fosse Imaculada, para que sua inimizade com o pecado fosse completa, do contrário, Nosso Senhor não poderia ser concebido em seu ventre. Este deveria ser algo digno de tão grande graça. Se até mesmo o vinho novo necessita de um odre novo, intacto para sua conservação, tanto mais Nosso Senhor. “ também não se põe vinho novo em odres velhos, senão os odres se arrebentam, o vinho se derrama e os odres se perdem. Mas vinho novo se põe em odres novos, e assim os dois se conservam”. (Mt 9,17).
Portanto, na concepção de Maria, Deus todo poderoso, interrompe a transmissão do pecado original, e a forma em perfeição de inocência e justiça, não pelos merecimentos dessa que seria Mãe do Filho de Deus, mas em virtude dos merecimentos de Jesus Cristo.

O Beato Papa Pio IX, no dia 08/12/1854, declarou verdade de fé a conceição Imaculada de Maria. O dogma soa assim: “Pela inspiração do Espírito Santo paráclito, para honra da Santa e Indivisa Trindade, para glória e adorno da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica e para propagação da religião católica, com a autoridade de Jesus Cristo, Senhor Nosso, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e nossa declaramos, promulgamos e definimos que a Bem-aventurada Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição foi preservada de toda mancha do pecado original, por singular graça e previlégio do Deus Onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador dos homens, e que esta doutrina esta contida na Revelação Divina, devendo, portanto ser crida e firme e para sempre por todos os fiéis (Ineffabilis Dei, 42).

Antes que completasse 4 anos de proclamado o dogma, em Lourdes na França, a menina Bernadete, simples e analfabeta, que perguntava insistentemente à visão, quem seria aquela mulher, recebeu como resposta, cercada de terníssimo sorriso: “Eu sou a Imaculada Conceição”.

Equipe PasCom