
“Neste mesmo espírito, escrevo ao senhor, Secretário-geral, e lhe exponho as lágrimas, os sofrimentos e os gritos de desespero dos cristãos e das outras minorias religiosas na amada terra do Iraque. Ao renovar o meu apelo urgente à comunidade internacional para intervir e por fim à tragédia humanitária em andamento, encorajo todos os organismos competentes da ONU, especialmente os responsáveis pela segurança, a paz, o direito humanitário e a assistência aos refugiados, a prosseguirem seus esforços, em conformidade com o Preâmbulo e os artigos pertinentes da Carta das Nações Unidas”.
“Os ataques violentos que têm se alastrado ao longo do norte do Iraque não podem ficar indiferentes às consciências de todos os homens e mulheres de boa-vontade e devem despertá-los para ações concretas de solidariedade em defesa dos atingidos ou ameaçados pela violência e assegurar a assistência necessária e urgente aos desabrigados além do seu retorno seguro às suas cidades e casas”.
“As trágicas experiências do século XX e a elementar compreensão da dignidade humana exigem que a comunidade internacional – através de normas e mecanismos de direito internacional – faça tudo o que for possível para deter e prevenir novas violências sistemáticas contra as minorias étnicas e religiosas”.
“Confiante que o meu apelo, unido ao dos Patriarcas Orientais e de outros líderes religiosos, encontre uma resposta positiva, colho a ocasião para renovar a minha mais elevada consideração”.
Fonte: ArqRio