
A palavra de amor dada por Deus aos nosso primeiros pais no paraíso, foi convertida pela modernidade em uma palavra de temor. Foi implantada no pensamento da população, que devemos controlar a natalidade, ter poucos filhos, que uma família numerosa está fadada a pobreza, ao insucesso profissional dos pais e futuramente dos filhos. Sendo assim é triste ver jovens casais que após receberem o sacramento do matrimônio respondem sem ressalva que filhos: “nem tão cedo". Os filhos sempre foram sinal de benção para uma casa (Cf CIC 2373), e o anúncio de uma gestação sempre trouxe consigo uma grande alegria.
Entretanto a procriação e o casamento estão intrinsecamente ligados à relação sexual, da qual não pode ser excluída. A relação sexual compreende a dimensão unitiva e procriativa, lembremo-nos que no paraíso Eva foi criada para Adão e ele pertencia apenas a Eva.
É natural que o ato sexual possibilite a geração de uma nova vida e todo e qualquer pessoa que se propõe a fazê-lo deve saber disso. Ao gerar uma nova vida a mulher apresentará períodos de debilidade física, que a fará contar com a ajuda de um companheiro para sua a segurança física e da criança. Depois do nascimento ambos precisam dar suporte aquela vida que acaba de nascer, pois sozinha ela não conseguiria sobreviver nem um dia no mundo, ou seja, não só a relação sexual está ligada a geração de uma nova vida, bem como esta é uma dimensão própria do matrimônio.

A pílula ajudou, e continua; a reduzir a relação sexual à mera busca do prazer e depois na instrumentalização do homem e da mulher como objetos sexuais. Com ela homem e mulher excluíram do ato sexual a naturalidade da procriação em busca da satisfação descompromissada do sexo.
O uso de pílulas anticoncepcionais por casais católicos constitui pecado grave (Cf CIC 2399), o que impede a pessoa de se aproximar da comunhão.
O amor conjugal compreende uma relação sempre aberta à vida, o que por outro lado não quer dizer que o casal não pode procurar-se mesmo não desejando ter filhos, mas isto deve ser feito de forma natural; pois o corpo da mulher já apresenta por si períodos de infertilidades. Deve-se também ter motivos sérios para evitar uma gravidez, Nas palavras de Dom Rafael Llano Cifuentes: “ Já que o matrimônio se ordena, por sua própria natureza, aos filhos, esta decisão ( de praticar a continência periódica - limitar ou espaçar os nascimentos) só se justifica em circunstâncias graves, de ordem médica, psicológica, econômica ou social”.
A pílula anticoncepcional em sua forma original continha dosagens altas de hormônios que enganavam a hipófese, (glândula situada dentro do crânio) e impediam que ela produzisse o hormônio FSH, que faz amadurecer um óvulo, pois o corpo tem a falsa mensagem de que a mulher está grávida.
Não podemos chamar de remédio um comprimido que faz o ovário (que está funcionando bem) deixar de funcionar.
A pílula expõe também a mulher a graves conseqüências para a sua saúde, tais como: Trombose, AVC, câncer de mama, tumores no fígado, obesidade, depressão, entre outras.
Com a finalidade de reduzir estes efeitos os fabricantes diminuíram a dose de estrógeno e progesterona presentes na pílula, ou seja, cada vez menos a pílula é capaz de impedir a ovulação e nestes casos o que ocorre é o ABORTO. A criança concebida nestes casos não encontrará no útero o revestimento necessário para acolhê-la; são os chamados abortos ocultos.
De acordo com a bula do anticoncepcional Nordette: “Os contraceptivos orais combinados agem por supressão das gonadotrofinas. Embora o mecanismo primário dessa ação seja a inibição da ovulação, outras alterações incluem mudanças no muco cervical (que aumenta a dificuldade de entrada do esperma no útero) e no endométrio (que reduz a probabilidade de implantação).” Em outras palavras o remédio reconhece que pode haver falhas na inibição da ovulação, mas caso isso não aconteça agirá impedindo a implantação deste óvulo no útero. Lembremo-nos que a vida começa na fecundação do espermatozóide no óvulo, ali já se encontram os 46 cromossomos necessários para que a vida aconteça nada mais será acrescentado, haverá apenas o desenvolvimento do embrião. O que compreendemos então é que as mulheres que utilizam pílulas anticoncepcionais já fizeram ou correm o risco de fazerem abortos e nem saberão. Somente nos céus cada mulher verá quantos filhos matou por utilizar este veneno vendido nas farmácias.
Equipe PasCom