Nasceu na região de Dafur, Sudão(África), em 1869 e fazia parte de uma família grande.
Aos 7 anos de idade foi sequestrada por uns homens, e a partir daquele momento, ela era prisioneira feita escrava e lhe deram o nome de Bakhita, que significa Felizarda. Como escrava foi vendida várias vezes e a escravidão lhe rendeu vários sofrimentos, dentre eles, 114 marcas: 6 no peito, 60 no ventre e 48 no braço direito, todas feitas com uma navalha afiada e esfregadas com sal.
Porém aos 19 anos de idade, aproximadamente, Bakhita ainda como escrava e morando na Itália, é entregue por sua patroa aos cuidados das Irmãs Canossianas. Elas pacientemente iniciaram a instrução da jovem no conhecimento do amor de Deus.
Aos 20 anos de idade recusou-se a voltar para a sua patroa, expressando o desejo de continuar a aprender sobre Deus. E aos 21 anos, devidamente preparada pelas Irmãs Canossianas, recebeu, num mesmo dia, o Batismo, a Primeira Eucaristia e a Crisma. Por ocasião do seu Batismo recebeu o nome de Josefina.
Josefina Bakhita ingressou na vida religiosa e sempre foi muito querida e amada por todos, que desfrutavam com prazer sua presença e seu exemplo de vida.
Em 8 de fevereiro de 1947, aos 78 anos, na cidade de Schio, Itália, Bakhita vai ao encontro do Criador.
Esta é a história de Santa Josefina Bahkita, que enquanto escrava serviu a muitos patrões e que, quando finalmente conquistou a tão sonhada liberdade, dela abdicou totalmente por amor a Deus!!
“Se eu encontrasse os negreiros que me raptaram e também aqueles que me torturaram, eu me ajoelharia e beijaria suas mãos, porque, se não tivesse acontecido tudo isso, eu não seria hoje Cristã e religiosa.” ( Bahkita)
Equipe PasCom