sábado, 24 de março de 2012

Exposição do Santo Sudário



Exposição do Santo Sudário na Cidade do Rio de Janeiro
Local: Via Parque Shopping - Av. Ayrton Senna - Barra da Tijuca 
Data: de 23/03 à 06/04/2012 

Neste evento o Rio sedia a exposição (de 23 de Março ao 6 de maio, no Via Parque Shopping, na Barra) com alguns objetos, tais como o o fac-símile do Sudário produzido em Turim; a reconstituição artística do Homem do Sudário; o holograma em tamanho natural da imagem, produzido pelo cientista holandês Petrus Soons; réplicas dos flagelos, coroa de espinhos, lança e pregos produzidos em Israel. Além de contar com ilustrações de painéis, vídeos e infográficos que explicam, de forma dinâmica, o que cada estudo descobriu sobre o tema. 

O Santo Sudário está guardado na catedral de Turim na Itália e reúne diversos estudos e misteriosas crenças, por causa da imagem semelhante ao rosto de Jesus Cristo impressa nele. Até o hoje, é um elemento muito estudado, envolvendo inúmeras disciplinas como arqueologia, palinologia, hematologia, medicina forense, microbiologia, história, semiótica, numismática, etc.Estudiosos admitem existir grande coincidência entre as marcas impressas no tecido e o que os Evangelhos relatam sobre a Paixão de Cristo. 

A coincidência começa pelo fato de o lençol ter composição rudimentar da fibra que era produzida no antigo Egito e Síria. No tecido há diversas manchas de sangue humano do tipo AB, comum em judeus. 

A análise do sangue indicou uma substância cicatrizante do fígado, produzida quando o corpo é gravemente traumatizado. Através deste estudo, constataram-se também cromossomos do tipo X e Y, confirmando que seria uma pessoa do sexo masculino. 

Foram descobertos também certos polens no Sudário. As espécies de plantas foram identificadas. Trata-se de plantas comuns do Vale do Jordão e Mar Morto, de lugares pedregosos ou salgados e regiões desérticas. 

A análise médico-forense mostra que o homem do Sudário possuía altura entre 1,75 e 1,80 m. Com idade estimada de 37 anos de raça semítica. 

No lençol há marcas que indicam que o Homem do Sudário foi açoitado e os ângulos das feridas permitem deduzir que havia dois flageladores. Já na marca da cabeça, há cerca de quarenta feridas causadas por objetos pontiagudos. É fácil observar que este quadro é compatível com a cabeça de quem recebeu uma coroa de espinhos. 

Há também marcas de feridas nas mãos e pés, como se tivesse sido crucificado. 

O grande mistério é que, apesar das marcas de sangue de feridas, o lençol não apresenta marcas de decomposição, ou seja, foi comprovado haver um cadáver, mas não há nada que demonstre que houve degeneração do corpo sob o lençol. As manchas de sangue mostram que o corpo ficou em contato com o lençol durante um período entre 30 e 40 horas. Mais um forte indício que se assemelha com o Evangelho. 

Polêmico ou não, as coincidências são muitas de que o Homem do Sudário possa ter sido Jesus Cristo. Independentemente de religião e da fé, este objeto arqueológico tem imenso valor. Foi responsável por inúmeros estudos e inquietantes curiosidades. Trata-se de um lençol com valor histórico e rico para a cultura mundial.Para o Rio, não deixa de ser uma honra receber uma exposição de tamanha importância. 

Equipe PasCom